terça-feira, junho 19, 2007

Depois da chuva


«Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,

Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar

Um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um

Oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo…»

Fernando Pessoa



E porque o prometido é devido, aqui vos apresento o novo inquilino do jardim,



habituado já à curiosidade do Matisse e à voz humana.



Ao escurecer, aparece, aqui ou além: Sweet… Sweet…




Já não se enrola sobre si, assustado; mas ainda olha, desconfiado,



depois, segue a sua vida, rumo à horta, a ver das lesmas e caracóis…

3 comentários:

dakidali disse...

Isso é que é um belo animal de estimação. Original. Nem se esperava outra coisa de si.
E o nosso gelado?
Hoje às 17h acaba-se a ditadura...esperemos que viva a Democracia.
Beijinhos

naturalissima disse...

Só Fernando Pessoa, em especial poema, é que poderia fazer-se acompanhar por belas fotografias. E que belissima flôr... registo magnífico.
O novo inquilino parece-me já adaptado ao seu habitat e à familia adoptiva! ;-)

Gostei.

Isabel disse...

Olá como estás?
Eu cheia de saudades de aqui vir e das tuas visitas tanbém.
Que dizer de Fernando Pessoa, é Fernando pessoa ora bolas, será que aquele homem escreveu alguma coisa que não fosse bom?

O teu ouriço.
Adorei-o.
Já tive um sabes.
Os meus cães iam matá-lo e eu levei-o para casa.
Era um querido...
Imagina que até baixava os picos da cabeça para eu lhe puder fazer festas.
Eu desnaturada, adorava-o mas esqueci-me que ele presisava de beber água, matei-o de desidratação, moreu com a patinha na minha mão e com aquele olhar que era só ternura por mim...
Nunca me vou perdoar, era meia miúda ainda mas mesmo assim...
Que saudades me deu dele ao olhar o teu ouriço.

Trata-o bem, não faças como eu...
Sei que não farás... já não és uma miúda inconsciente como eu era nessa altura.

Um enorme abraço.

Nota: tenho saudades tuas, apareçe.

Isabel