quarta-feira, junho 21, 2006

Flor de mãe


«- Ai, flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?

- Ai, flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?»



Cortar o cordão umbilical é sempre o princípio de tudo. O nascimento de um novo ser acontece aí, na primeira aspiração de ar, no primeiro sopro, no primeiro vagido, no primeiro grito.

Da força do cordão advém tudo o que acontece depois.

É um botão de flor a abrir, depois do espreguiçar das folhas verdes no caule.

A minha rosa floriu, preciosa! Nasceu de uma lágrima a que o arco-íris deu todas as tonalidades e o sol da terra secou.

É da cor das pérolas mais puras, é brilhante e nacarada. A sua corola esconde o ouro do seu pólen, a riqueza do seu coração. Os espinhos são a sua defesa.

Ei-la.


2 comentários:

Anónimo disse...

Há uma mensagem para ti na tua caixa de e-mail.
Bj

jawaa disse...

Estava a pensar bem TT, este é especialmente dedicado ao meu primeiro rebento..

Cangonja, lá vou eu...
Beijinho às duas