Olha o sol que vai nascendo…
Anda ver o mar!
Os meninos vão correndo, ver o sol chegar…
Ver o sol chegar!
Menino sem condição, irmão de todos os nus,
Tira os olhos do chão, vem ver a luz!
Menino do mal trajar, um novo dia lá vem
Só quem souber cantar, virá também.
Negro, bairro negro
Bairro negro…
Onde não há pão, não há sossego…
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão,
Há-de um dia cantar, esta canção:
Olha o sol que vai nascendo…
Anda ver o mar!
Os meninos vão correndo, ver o sol chegar…
Ver o sol chegar!
Se até dá gosto cantar, se toda a terra sorri,
Quem te não há-de amar, menino a ti…
Se não é fúria a razão, se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender, haja o que houver
Negro, bairro negro
Bairro negro…
Onde não há pão, não há sossego…
Menino pobre o teu lar, queira ou não queira o papão,
Há-de um dia cantar, esta canção:
Olha o sol que vai nascendo…
Anda ver o mar!
Os meninos vão correndo, ver o sol chegar…
Ver o sol chegar…
Ver o sol chegar…!
5 comentários:
Olá Jawaa
Por fim chego para escrever e desculpar-me por, daquela vez, não ter deixado assinalada a minha presença no post em que escreveras para mim.
Como deves saber, tentei e escrevi-te um sentido e longo texto. Mas em Angola a net, como muitas outras coisas (até mais importantes) falha; e perdi o texto numa quebra de energia.
Viajei, fiquei e voltei.
Um abraço para ti a lembrar os tempos (coloniais) em que em minha casa se ouvia o Zeca Afonso, o Pe. Fanhais o Adriano C. de Oliveira, o J. Mário Branco, entre outros, com a recomendação do meu pai: não falar na escola das músicas (e de outras conversas) que se ouviam em casa.
Zeca sempre.
Beijinhos
Zeca Sempre!
Bj
Que a sua memória e a sua música perdurem sempre! **
Um grande homem que marcou não só a história da música de um povo, de uma cultura, como também um lutador pelos direitos humanos.
Em Maputo, Moçambique, tive o privilégio de o vêr cantar numa das suas actuações.
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