«Ceifeira que andas à calma, no campo ceifando o trigo
Ceifa as penas da minh’alma, ceifa-as e leva-as contigo.
Adeus terra da minh’alma, tão longe me vais ficando…»
O mergulho na água morna, aquecida pelo sol inclemente no coração do Alentejo, apaga as inquietações mais fundas de um emprego instável, de um mundo inseguro e injusto. Principalmente injusto.
Ouve-se a solidão no vento que balouça as ramadas do único ulmeiro que ladeia a casa, no olhar do pónei que olha curioso o novo inquilino e nas nuvens galopantes que enfeitam o céu. De dia. Porque a noite traz o esplendor da Via Láctea, o caminhar lento das estrelas no manto escuro da lua nova.
1 comentário:
Obrigado pla visita, Jawaa!
Gostei do seu blog... voltarei com mais tempo pra passear por aqui.
Até breve ;-)
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